domingo, 21 de outubro de 2007

Anglicanismo

Os apóstolos receberam de Jesus a missão de levarem o Evangelho a todas as nações. Com a inspiração e direção do Espírito Santo eles saíram pelo mundo fieis a essa missão, evangelizando e fazendo discípulos. Foi dessa forma que em pouco tempo o cristianismo chegou às ilhas britânicas. Primeiramente este cristianismo se desenvolve entre os Celtas, povo que ali habitava, assumindo características da sua cultura.
Com a organização do papado, e a centralização da Igreja em Roma surgiu a necessidade de chamar as igrejas espalhadas pelo mundo à subordinação ao bispo de Roma – o papa. Sendo assim, em 596 o papa Gregório Magno envia o monge Agostinho liderando um grupo de 40 monges para “cristianizar” a Grã-Bretânia. Chegando a região chamada Kent encontram um cristianismo revestido da cultura celta, e apesar da resistência em pouco tempo submeterão a Igreja Celta ao governo da Igreja de Roma. O povo Britânico nunca aceitou essa submissão ao poder romano. Assim, em 1534, a Igreja da Inglaterra volta a se separar de Roma com a liderança do Rei Henrique VIII, que por problemas políticos e pessoais condena qualquer interferência de um príncipe estrangeiro sobre o território inglês, declarando a Igreja local independente.
Com a influência da Reforma Protestante e sempre fiel às tradições católicas antigas a Igreja da Inglaterra se desenvolve e ganha características próprias. Com a colonização este cristianismo se espalha pelo mundo e com o tempo se transforma no que hoje conhecemos de Comunhão Anglicana: igrejas independentes ligadas por laços de afeição.
No Brasil o anglicanismo chegou em duas etapas no século XIX: através dos imigrantes ingleses que aqui se estabeleceram a partir de 1810 e através do trabalho de missionários norte- americanos a partir de 1889.

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