quarta-feira, 31 de outubro de 2007

Ordenações

Revda. Lúcia Kovaleski, Revda.Vandriana Pöttker, D. Jubal, Rev. Rodrigo Espiúca e Rev. Antônio Ryscak ministro encarregado da Missão Santa Mônica

quarta-feira, 24 de outubro de 2007

Visita Pastoral


Visita Pastoral 05/10


Culto 29/07


Revda Iris Valderes
Revda Vera Almeida
Antônio Ryscak

Profissão de Fé e Discipulado

Texto base:Lucas 9, 18-24

Três itens nos parecem essenciais e se destacam neste texto:
Em primeiro lugar temos a afirmação de que Jesus esta em um lugar à parte em oração. Acontecimento destacado em diversos momentos pelos evangelistas. Jesus tem uma vida de oração intensa. Temos assim revelada a intimidade entre Jesus e o Pai.
Os evangelistas vão destacar a oração de Jesus de modo especial quando Ele está se preparando para um momento importante, decisivo em sua vida. Por exemplo: Antes de escolher os doze (Lc 6,12); na revelação da sua identidade de Messias (Lc 9,18); em Lc 11,1-4 ensina os discípulos a orar; etc. Podemos perceber a importância da oração na vida de Jesus, sendo Ele o Filho de Deus, o Cristo. Nós como seus discípulos, seguidores de Cristo, somos ensinados e desafiados por ele para orarmos sem cessar, para que assim nos aproximemos da intimidade que existe entre Jesus e o Pai; somos desafiados a seguir seu caminho de santidade.
Em segundo lugar, a identidade de Jesus é revelada na confissão de Pedro: “És o Cristo de Deus”. Este é o momento central do evangelho de São Lucas, Jesus não é mais um profeta, um grande mestre, um revolucionário ou um grande homem. Ele é o Messias de Deus, anunciado pelos profetas. Além de confirmar que era o Cristo, Jesus confirma algo que os profetas também anunciaram que iria sofrer morte de cruz.O povo em geral tem definições aproximadas como João Batista, Elias ou um dos antigos profetas que ressuscitou, mas somente os doze que tinham intimidade, proximidade e vivência em comum, puderam confessar Jesus como o Cristo.
Em terceiro lugar, a afirmação de que nenhum discípulo é maior que seu mestre. Nas palavras de Jesus: “Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, dia a dia tome a sua cruz e siga-me” (v.23). Após terem a revelação do que esperava o Mestre agora são desafiados, alertados que o discipulado, o seguimento de Cristo traz exigências, desafios. Seguir a Cristo exige negação do ‘eu’. Não é mais a minha vontade, a minha pessoa, mas sim a vontade de Deus, o Reino de Deus. A entrega deve ser total. Além disso essa entrega é constante – dia a dia – não podemos desanimar, dar chance ao mal. O exercício de entrega deve ser constante, até que Cristo se torne o Senhor da minha vida.
A oração nos leva a proximidade, intimidade com Cristo. Nas afirmações de Jesus: “Assim como o Pai, que vive, me enviou e eu vivo pelo Pai, também aquele que de mim se alimenta viverá por mim” (Jo 6,57); “Como o ramo não pode dar fruto por si mesmo, se não permanece na videira, assim também vós, se não permanecerdes em mim” (Jo 15,4). Temos a comunidade de fé como um lugar onde podemos aprofundar, amadurecer a nossa espiritualidade. Somente com constante comunhão com os irmãos e consequentemente com Jesus teremos a revelação da sua identidade, podendo confessa-lo como nosso Senhor e nosso Deus. Somente na vida de comunhão com Cristo perceberemos a sua ação em nosso meio. Assim seremos verdadeiros discípulos, dispostos a nos entregar totalmente e preparados para qualquer desafio que a missão exigir de nós.

Capela


"Me alegrei quando disseram: Vamos à Casa do Senhor" (Sl 122,1)

segunda-feira, 22 de outubro de 2007

QUEM SOMOS

Somos parte da Igreja de Jesus Cristo;
Temos a Bíblia como fonte de salvação;
Cremos na Trindade: Pai, Filho e Espírito Santo;
Aceitamos, celebramos e vivemos o Batismo e a Eucaristia como sacramentos instituídos por Jesus Cristo.

Somos Católicos, porque Jesus nos envia a todos
Somos Protestantes contra tudo o que é negativo
Somos Evangélicos, pois seguimos o Evangelho
Somos Crentes, pois cremos em Deus
Somos Povo de Deus animado pelo Espírito Santo

Estamos a serviço do Evangelho de Jesus Cristo. Anunciá-lo a todos é nossa missão.

JUNTE-SE A NÓS

Princípios essenciais (Quadrilátero de Lambeth)

1. Bíblia Sagrada – Cremos que as Sagradas Escrituras contém todas as coisas necessárias para a salvação. Toda nossa doutrina e liturgia estão baseadas e fundamentadas na Bíblia: AT e NT.

2. Os Credos Apostólico e Niceno – Escritos no tempo da igreja indivisa, constituem a confissão normativa da fé católica que preservamos ainda hoje.

3. Os Sacramentos – A Igreja Anglicana professa o Batismo e a Eucaristia como legítimos sacramentos diretamente ordenados por Cristo, sendo eles sinais eficazes da graça e da boa vontade de Deus para conosco.

4. Episcopado histórico – Professamos que a autoridade transmitida por Cristo aos apóstolos e por esses aos seus sucessores (incluindo nossos bispos) é, ao mesmo tempo, garantia e expressão da universalidade e apostolicidade da Igreja.

domingo, 21 de outubro de 2007

Anglicanismo

Os apóstolos receberam de Jesus a missão de levarem o Evangelho a todas as nações. Com a inspiração e direção do Espírito Santo eles saíram pelo mundo fieis a essa missão, evangelizando e fazendo discípulos. Foi dessa forma que em pouco tempo o cristianismo chegou às ilhas britânicas. Primeiramente este cristianismo se desenvolve entre os Celtas, povo que ali habitava, assumindo características da sua cultura.
Com a organização do papado, e a centralização da Igreja em Roma surgiu a necessidade de chamar as igrejas espalhadas pelo mundo à subordinação ao bispo de Roma – o papa. Sendo assim, em 596 o papa Gregório Magno envia o monge Agostinho liderando um grupo de 40 monges para “cristianizar” a Grã-Bretânia. Chegando a região chamada Kent encontram um cristianismo revestido da cultura celta, e apesar da resistência em pouco tempo submeterão a Igreja Celta ao governo da Igreja de Roma. O povo Britânico nunca aceitou essa submissão ao poder romano. Assim, em 1534, a Igreja da Inglaterra volta a se separar de Roma com a liderança do Rei Henrique VIII, que por problemas políticos e pessoais condena qualquer interferência de um príncipe estrangeiro sobre o território inglês, declarando a Igreja local independente.
Com a influência da Reforma Protestante e sempre fiel às tradições católicas antigas a Igreja da Inglaterra se desenvolve e ganha características próprias. Com a colonização este cristianismo se espalha pelo mundo e com o tempo se transforma no que hoje conhecemos de Comunhão Anglicana: igrejas independentes ligadas por laços de afeição.
No Brasil o anglicanismo chegou em duas etapas no século XIX: através dos imigrantes ingleses que aqui se estabeleceram a partir de 1810 e através do trabalho de missionários norte- americanos a partir de 1889.